Análise da relação entre NDVI e a temperatura da superfície terrestre como técnica no planejamento urbano dos municípios

Palavras-chave: Programação R, ilhas de calor urbana, arborização urbana, gestão municipal.

Resumo

O rápido crescimento populacional e a grande exploração dos recursos naturais implicam em grandes modificações no ambiente ocasionando impactos ambientais, dentre eles o aumento da temperatura média da terra. Nesse sentido, diversos estudos estão sendo desenvolvidos buscando entender a influência desses impactos sobre a saúde dos organismos. O objetivo deste trabalho foi analisar a relação entre os valores de NDVI com as variações da temperatura da superfície, a fim de entender a influência da vegetação na variação termal urbana de cidades de médio porte. Esse trabalho foi desenvolvido com imagens de satélites disponibilizadas de forma gratuita pelo Serviço Geológico Americano e o processamento foi realizado em linguagem R. Para gerar o NDVI optou-se por usar imagem Sentinel-2 com resolução espacial de 10 metros e para o cálculo da temperatura utilizou-se uma cena Landsat8 com resolução espacial de 30 metros pelo fato da mesma possuir a banda termal. Existe uma relação moderada negativa nas variações da temperatura conforme a ausência ou presença de vegetação na superfície terrestre (p<0.05). O NDVI e o LST exibiram padrões de distribuição espacial inversamente proporcional. A compreensão dos efeitos da mudança da cobertura da terra permite maior agilidade na tomada de decisão por parte dos gestores públicos, a fim de mitigar os efeitos do calor urbano e a formação de ilhas de calor com a inserção de vegetação em áreas densamente ocupadas.

Biografia do Autor

Dhonatan Diego Pessi, UFR
Mestrando em Gestão e Tecnologia Ambiental (UFR)NUPEC - Núcleo de Pesquisas do CerradoLAGEO - Laboratório de Geotecnologia (UFR - Universidade Federal de Rondonópolis)Fone: (66) 3410-4103
Cauê Felipe Pimentel, UFR
Enfermeiro graduado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) - Campus Universitário de Rondonópolis (CUR). Atualmente Mestrando em Gestão e Tecnologia Ambiental pela UFR.
Anny Keli Aparecida Alves Cândido, UFR
Doutorado em Tecnologias Ambientais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) na linha de pesquisa Diagnóstico e Avaliação de Impactos Ambientais.
Pedro Lopes Miranda Junior, UFR
Possui graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso(2017). Atualmente Mestrando em Gestão e Tecnologia Ambiental pela UFR.
Normandes Matos da Silva, UFR
Doutor em Ecologia de Ecossistemas Terrestres e Aquáticos pela Universidade de São Paulo (2008).
Publicado
2019-09-22