A geografia do imperialismo: uma introdução
Resumo
São abordados no artigo a vinculação entre algumas noções que fazem parte do discurso geográfico e a lógica da dominação capitalista . Estudam-se as relações entre o Imperialismo e a Geografia, através do dilema dos geógrafos do século XX: o determinismo naturalista e o positivismo antropológico . Criticando-se os equívocos das abordagens sobre o espaço fora do tempo. Desvendam-se os mecanismos do desenvolvimento capitalista em sua fase imperialista por suas constantes: a) formação de monopólios; b) ampliação constante das fronteiras do mercado . Analisa-se a associação entre o capital industrial e o financeiro e a importância do Estado em sua intervenção na economia, e seu comprometimento com os grandes monopólios . São também analisados a variabilidade pela qual, as diversas regiões do mundo são incorporadas . Em especial o chamado “terceiro mundo* *. Aborda-se também a emergência de uma geografia própria dos países chamados subdesenvolvidos, que parte das condições específicas destes países . Dentro desta perspectiva é realizada a análise do papel do “Estado”, da formação das “ditaduras” e do surgimento do “Estado Forte, com sua função de mediador/veículo das novas formas de dominação internacional, da questão da força de trabalho e a necessidade concreta de um internacionalismo proletário na luta contra o imperialismo.
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ISSN: 2447-0945

