Seqüestro de carbono florestal: oportunidades e riscos para o Brasil

Manyu Chang

Resumo


O presente artigo busca analisar o significado político-econômico da política de seqüestro de carbono no Protocolo de Kyoto. Nas conferências de mudança do clima observa-se uma tendência de substituir as políticas de gestão ambiental tipo “comando e controle” por mecanismos de flexibilização que passam pelo mercado. Esta política baseia-se no princípio poluidor-pagador que tem efeito remediador ao invés de preventivo. Sugere-se uma tipologia de três tipos, de forma que, dependendo da concepção de cada tipo, eles podem beneficiar distintos segmentos sociais ou grupos econômicos em diferente medida. Sugere-se também que se faz necessária a definição de diretrizes e monitoramento por parte do governo para que o processo não seja dirigido prioritariamente pelas leis de mercado.

Palavras-chave


Seqüestro de carbono; Mudança climática; Aquecimento global

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R. Paranaense Desenv. Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, Curitiba, PR, Brasil, ISSN 2236-5567 (online) e ISSN 0556-6916 (impresso) - revista@ipardes.pr.gov.br

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