CORPOS QUE FALAM: INTERPRETAÇÕES GEOGRÁFICAS ENTRE SAÚDE, GÊNERO E ESPAÇO
Resumo
No presente ensaio fomentamos o debate sobre a relação espacial entre saúde coletiva, os corpos e as interseccionalidades produzidas na vida dos sujeitos sociais. Para isso, focamos nossa análise nas interseccionalidades dos corpos femininos, com o objetivo de elucidar as relações estabelecidas com o processo de saúde-doença. Assim, realizamos a interpretação geográfica a partir dos corpos que foram compreendidos como espaço, uma vez que possibilitam interações e identidades marcadas por distintas instâncias de poder. Desta maneira, é possível destacar que o processo saúde-doença e as relações de gênero podem ser compreendidos a partir de marcas corporais que denunciam e reivindicam o espaço dos próprios sujeitos. Tendo como recorte analítico o que nos “falam” os corpos, destacamos a importância da reflexão geográfica que pode desenvolver teorias e metodologias para o entendimento das práticas espaciais no âmbito das relações de gênero, corpo e saúde.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFCaderno Prudentino de Geografia - ISSN: 2176-5774
Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção Local Presidente Prudente/SP
Rua Roberto Simonsen, 305, Centro Educacional, CEP: 19.060-900, Presidente Prudente, São Paulo.
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.