Permanência e resistência das comunidades remanescentes de quilombos no Paraná

  • Margarida Cassia Campos Universidade Estadual de Londrina
  • Tainara Sussai Gallinari Universidade Estadual de Londrina

Resumo

No Paraná, a escravidão ocorreu nas regiões de ocupação mais antiga, a mão-de-obra escrava era utilizada no cultivo de erva mate ou na prática de pecuária. Onde a escravidão esteve presente, os quilombos surgiram e hoje esses territórios são denominados de Comunidades Remanescentes de Quilombos (CRQs). Este artigo buscou entender a permanência e a resistência das CRQs no Paraná por meio de levantamento bibliográfico sobre o processo de escravidão no estado, a visão de quilombo enquanto um território, o contexto em que as CRQs surgiram e sua espacialidade atual e as estratégias de resistência das comunidades. Com isso, observou-se que a conquista de terras quilombolas é um processo contínuo de luta, e têm como obstáculos as ameaças ininterruptas de perdas de suas terras, em especial devido a expansão de culturas para exportação e de áreas de plantio de madeira de uso comercial.

Biografia dos Autores

Margarida Cassia Campos, Universidade Estadual de Londrina
Possui graduação em Geografia (2000), Bacharelado (2002) e Mestrado em Geografia, Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Estadual de Londrina (2004). E doutorado em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2010). Atualmente é professora e coordenadora de estágio do curso de Licenciatura em Geografia e do curso de Especialização de Ensino de Geografia da Universidade Estadual de Londrina. Tem experiência na área de Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: modernização da agricultura, politicas públicas para a agricultura e ensino de Geografia
Tainara Sussai Gallinari, Universidade Estadual de Londrina
Graduada em Licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Publicado
08/08/2017
Como Citar
CAMPOS, Margarida Cassia; GALLINARI, Tainara Sussai. Permanência e resistência das comunidades remanescentes de quilombos no Paraná. Geosaberes, Fortaleza, v. 8, n. 15, p. 131 - 142, ago. 2017. ISSN 2178-0463. Disponível em: <http://www.geosaberes.ufc.br/geosaberes/article/view/576>. Acesso em: 12 nov. 2018.
Seção
ARTIGOS

Palavras-chave

Comunidades Remanescentes de Quilombos; Paraná; Território