Sistemas geodésicos de referência adotados no Brasil e a conversão dos dados geográficos para o sistema oficial SIRGAS2000: transformações e avaliação de erros
Resumo
A evolução tecnológica e científica propiciou o
melhoramento dos Sistemas Geodésicos de Referência
(SGR) ao longo do tempo, tanto no aspecto de definição,
como no de realização do sistema. Dessa maneira, o
presente trabalho aborda a utilização de diferentes SGR
usados no Brasil. O assunto carece de discussões
consistentes com relação à produção e uso de dados
cartográficos no Brasil, tendo em vista que é tema pouco
conhecido ou relegado a segundo plano por muitos
profissionais que lidam com análises de dados
geográficos. O desconhecimento ou subestimação do
SGR pode causar erros nos produtos cartográficos e nas
análises decorrentes, se os dados espaciais forem
transformados de maneira inadequada. Assim, os
produtos cartográficos nacionais existentes estão
referenciados com base em diferentes sistemas, a saber:
Córrego Alegre (realizações 1961 e 1970/1972), Astro
Datum Chuá, SAD69 (realização inicial, realização 1996,
realização técnica Doppler ou GPS), e por último, o
SIRGAS2000 (materialização 2000,4) que é o sistema
oficial atualmente em vigor. Neste contexto, o presente
trabalho tem como objetivo fazer uma discussão analítica
dos diversos Sistemas Geodésicos de Referência
historicamente usados no Brasil e apresentar uma
abordagem comparativa das discrepâncias de
coordenadas entre eles com base em estudo de caso no
município de Nova Lima - MG. O estudo conclui que a
existência de metadados, o entendimento apropriado dos
Sistemas Geodésicos de Referência e uma análise local
criteriosa são indispensáveis para obter bons resultados
nas análises espaciais que requerem conversão de SGR.
melhoramento dos Sistemas Geodésicos de Referência
(SGR) ao longo do tempo, tanto no aspecto de definição,
como no de realização do sistema. Dessa maneira, o
presente trabalho aborda a utilização de diferentes SGR
usados no Brasil. O assunto carece de discussões
consistentes com relação à produção e uso de dados
cartográficos no Brasil, tendo em vista que é tema pouco
conhecido ou relegado a segundo plano por muitos
profissionais que lidam com análises de dados
geográficos. O desconhecimento ou subestimação do
SGR pode causar erros nos produtos cartográficos e nas
análises decorrentes, se os dados espaciais forem
transformados de maneira inadequada. Assim, os
produtos cartográficos nacionais existentes estão
referenciados com base em diferentes sistemas, a saber:
Córrego Alegre (realizações 1961 e 1970/1972), Astro
Datum Chuá, SAD69 (realização inicial, realização 1996,
realização técnica Doppler ou GPS), e por último, o
SIRGAS2000 (materialização 2000,4) que é o sistema
oficial atualmente em vigor. Neste contexto, o presente
trabalho tem como objetivo fazer uma discussão analítica
dos diversos Sistemas Geodésicos de Referência
historicamente usados no Brasil e apresentar uma
abordagem comparativa das discrepâncias de
coordenadas entre eles com base em estudo de caso no
município de Nova Lima - MG. O estudo conclui que a
existência de metadados, o entendimento apropriado dos
Sistemas Geodésicos de Referência e uma análise local
criteriosa são indispensáveis para obter bons resultados
nas análises espaciais que requerem conversão de SGR.
Palavras-chave
Geodésia, Sistema Geodésico de Referência, SIRGAS2000
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GEOgrafias: uma publicação do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia - IGC/UFMG