LUGAR E RESILIENCIA: DUAS ACEPÇÕES NO MUNDO VIVIDO DO SERINGUEIRO
Resumo
Este artigo tem como objetivo compartilhar o mundo vivido dos
seringueiros. Apreender o seu mundo vivido como um lugar de identidade e
construto social para a sobrevivência, onde as experiências vividas no
cotidiano deram base para o processo de resiliência. Era preciso ser
aguerrido para lutar contra os obstáculos, a pobreza e o medo dentro da
selva, e hoje, enfrentar os desafios de viver na cidade. No levantamento
histórico sobre os seringueiros em Extrema/RO, lugar de desenvolvimento
desta pesquisa, descobre-se, nos depoimentos, um verdadeiro sofrimento
vivido pelos seringueiros. Foram abandonados à sorte diversos momentos e
ciclos econômicos. Primeiro, quando houve o declínio na exportação da
borracha da Amazônia, em virtude da produção no oriente médio e, depois,
com os projetos de colonização, que visavam uma nova forma de pensar o
espaço. De tal modo, a vida foi se estabelecendo nos seringais. Assim,
utilizou-se o método fenomenológico como baluarte para compreender o
modo de sentir, viver e agir do seringueiro no meio ambiente.
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Apoio:
Revista Presença Geográfica (RPGeo): ISSN 2446-6646