ROCHAS BRASILEIRAS COMO FONTE ALTERNATIVA DE POTÁSSIO PARA A CULTURA DO GIRASSOL

César de Castro, Fábio Alvares de Oliveira, Adônis Moreira, Luana Held Salinet, Cristiane de Oliveira Veronesi

Resumo


O trabalho foi desenvolvido em casa-de-vegetação para avaliar a viabilidade técnica de utilização de rochas brasileiras como fontes alternativas de potássio para a cultura do girassol Helio 358 cultivado em vasos em dois solos, um Latossolo Vermelho distroférrico e um Neossolo Quartzarênico. Os tratamentos foram dispostos no esquema fatorial (solos x fontes x doses) e delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. As fontes de potássio, arenito vulcânico, brecha alcalina, carbonatito, biotita xisto e ultramáfica alcalina, além da fonte padrão cloreto de potássio (KCl) foram aplicadas nas doses de 0, 150 e 300 mg kg-1 de K2O. Avaliou-se a produção de matéria seca da parte aérea das plantas colhidas no início do florescimento (estádio R5), além das concentrações e do acúmulo de potássio nos tecidos. Tanto a produção quanto o acúmulo de potássio foram influenciados pelas fontes de potássio utilizadas. As rochas biotita xisto e a ultramáfica alcalina apresentaram os maiores potenciais de utilização, com eficiências comparáveis ao KCl já no primeiro ano de aplicação, para doses de 150 mg kg 1 de K2O ou superiores.


Palavras-chave


Helianthus annuus, pó de rocha, rochagem, eficiência agronômica

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