Fingerprinting Fitolítico de Fitofisionomias Florestadas do Bioma Mata Atlântica
Resumo
A interpretação de dados paleoambientais tem sido realizada por meio de comparações com ecossistemas atuais. Na tentativa de reconstituição e entendimento das condições (paleo)ambientais vários proxies têm sido empregados, como os fitólitos (microcorpúsculos de sílica amorfa produzidos por plantas), pois podem ser incorporados aos solos e permanecerem por longos períodos, formando a assinatura fitolítica (fingerprinting) da vegetação que ali se desenvolveu. Este trabalho apresenta os resultados de um estudo que visou comparar a assembleia fitolítica preservada nos primeiros centímetros de solos de três fitofisionomias florestadas do Bioma Mata Atlântica: Ombrófila Alto-Montana, Estacional Semidecidual e Mata de Restinga e definir o seu fingerprinting. Observou-se bom nível de produção e preservação de fitólitos no solo, reforçando a importância deste proxy. Foram identificados e classificados 31 morfotipos. O fingerprinting das fitofisionomias se caracterizou a partir das assembleias preservada nos primeiros centímetros do solo (0-5 cm), marcando o predomínio de plantas Eudicotiledôneas.
Texto completo:
PDFDireitos autorais 2020 Perspectiva Geográfica
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - Não comercial - Compartilhar igual 4.0 Internacional.
Revista Perspectiva Geográfica
e-ISSN: 1981-4801
Unioeste - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Campus de Marechal Cândido Rondon
Curso de Graduação e Pós-Graduação em Geografia
Rua Pernambuco, 1777 - Centro
Marechal Cândido Rondon – Paraná - CEP: 85960-000
| revista.pgeografica@unioeste.br |