A HIERARQUIZAÇÃO DOS ESPAÇOS AGRÁRIOS NA AMAZÔNIA SUL-OCIDENTAL: OS ASSENTADOS EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO E OS NÃO ASSENTADOS
Resumo
A pesquisa privilegiou o estudo das trajetórias de famílias
seringueiras, numa área da Amazônia Sul-Ocidental – Acre (Brasil) e
Pando (Bolívia). Os dados obtidos, em quatro anos de pesquisa, revelam
os desdobramentos da delimitação dos espaços agrários no Acre, a partir
da criação dos assentamentos extrativistas. Dentre estes, o processo de
diferenciação social, política e econômica. Refiro-me a diferentes
posições que ocupam os trabalhadores seringueiros: os que vivem nas
Reservas Extrativistas, na floresta Pandina (vivendo subterraneamente) e
os que estão nas periferias das cidades. Tal processo é percebido num
contexto de fortalecimento e fragmentação da comunidade seringueira,
onde lideranças e técnicos envolvidos não perceberam ou aceitaram as
“di-visões”, sobrepondo outra delimitação física ao território nacional,
quando da demarcação das áreas de preservação.
Palavras-chave
seringueiros; migração; culturas apartadas.
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INDEXAÇÕES E BASES BIBLIOGRÁFICAS