RECARGA E FLUTUAÇÃO DO NÍVEL DA ÁGUA SUBTERRÂNEA EM SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS COM FLORESTA E CAMPO NATIVO
Resumo
Várias técnicas estão disponíveis para quantificar a recarga das
águas subterrâneas, que faz parte do ciclo hidrológico. A recarga foi
estimada com base nas flutuações do lençol freático. A área de estudo
pertence a zona de afloramentos (ZA) do Sistema Aquífero Guarani (SAG),
localizadas na borda da Bacia Sedimentar do Paraná, no município de
Rosário do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, extremo Sul do Brasil.
Cinco poços de monitoramento foram instalados em profundidades entre 10 a
20 metros. Os níveis de flutuação de águas subterrâneas foram
registrados durante dois anos (2009 - 2011) em registradores automáticos
de nível e comparadas duas subbacias com diferentes usos da terra,
campo nativo em área de 21 hectares e floresta de eucaliptos em área de
85 hectares. O método da Flutuação do Nível da Água - WTF foi usado em
um aquífero livre pertencente aos arenitos da Formação Pirambóia. A
série de registros de nível de água subterrânea foi de longa duração.
Encontraram-se valores na faixa entre 1,36 - 4,25 metros. A recarga de
água subterrânea foi estimada num longo período de duração de 721 dias.
Essa foi de 170 milímetros na sub-bacia de campo nativo e, variando
entre 60 a 220 milímetros, na sub-bacia com floresta de eucaliptos nos
distintos poços de monitoramento. O intervalo de recarga apresentou
variação entre 4,71% a 5,65% da precipitação total anual. Considera-se
que os estudos sobre a recarga de um aquífero são cruciais para a
conservação e gestão sustentável dos recursos hídricos, tanto a escala
local do poço de monitoramento, quanto da bacia hidrográfica
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Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - pISSN 0100-7912 - eISSN 1983-8700 está licenciada sob Licença Creative Commons > > > > >