A INFLUÊNCIA DO CÂMBIO NA COMPETITIVIDADE DA CADEIA TERMOPLÁSTICA NACIONAL

Paulo Henrique Schlickmann

Resumo


O complexo petroquímico termoplástico nacional tem como essência a heterogeneidade estrutural, juntamente com uma diversificada e múltipla articulação com diversas cadeias produtivas nacionais e internacionais. As empresas produtoras de plásticos estão distribuídas de forma desigual no território brasileiro; assim sendo, a conjuntura econômica afeta de forma bastante diferenciada os distintos elos e territórios que compõem o conjunto termoplástico. Geograficamente, as empresas localizadas no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão entre as mais competitivas do ramo e exercem grande pressão em nível nacional por políticas setoriais. Tendo isso em vista, o objetivo central deste artigo é verificar a influência da sobrevalorização cambial na competitividade da cadeia termoplástica nacional. Observa-se, de uma forma geral, que é praticamente impossível associar a sobrevalorização cambial com perda de competitividade, uma vez que, para os produtores de plástico, outros fatores influenciam mais diretamente nas suas dinâmicas, sobretudo a política de impostos, a burocracia e a infraestrutura.


Palavras-chave


Complexo termoplástico. Heterogeneidade estrutural. Competitividade. Câmbio.

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DOI: http://dx.doi.org/10.4025/bolgeogr.v34i1.25601



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