Tecnologia e emprego na indústria automobilística: evidências empíricas
Resumo
O objetivo principal deste artigo é contribuir para elucidar a
polêmica que envolve a questão dos efeitos do avanço tecnológico sobre o
emprego. Alguns teóricos defendem que as inovações tecnológicas,
difundidas no processo produtivo, geram o chamado desemprego tecnológico
(estrutural), enquanto outros defendem que essa difusão ajuda a manter
certo nível de emprego, uma vez que garante maior competitividade às
empresas. Assim, é feita neste trabalho uma análise empírica do nível de
emprego na indústria automobilística nacional e mundial, baseada na
técnica econométrica de análise de séries temporais, com vistas a
verificar se o avanço tecnológico neste setor, materializado no
usoda microeletrônica, causa redução no nível de emprego. Os resultados
apontam tendência de redução estrutural estatisticamente significativa
para o nível de emprego dos países desenvolvidos analisados, à exceção
do Japão. Para o Brasil esta tendência não se mostra estatisticamente
significativa, embora seja comprovada perda relativa de emprego.
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R. Paranaense Desenv. Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, Curitiba, PR, Brasil, ISSN 2236-5567 (online) e ISSN 0556-6916 (impresso) - revista@ipardes.pr.gov.br
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