Tecnologia e emprego na indústria automobilística: evidências empíricas

Alexandre Alves Porsse

Resumo


O objetivo principal deste artigo é contribuir para elucidar a polêmica que envolve a questão dos efeitos do avanço tecnológico sobre o emprego. Alguns teóricos defendem que as inovações tecnológicas, difundidas no processo produtivo, geram o chamado desemprego tecnológico (estrutural), enquanto outros defendem que essa difusão ajuda a manter certo nível de emprego, uma vez que garante maior competitividade às empresas. Assim, é feita neste trabalho uma análise empírica do nível de emprego na indústria automobilística nacional e mundial, baseada na técnica econométrica de análise de séries temporais, com vistas a verificar se o avanço tecnológico neste setor,  materializado no usoda microeletrônica, causa redução no nível de emprego. Os resultados apontam tendência de redução estrutural estatisticamente significativa para o nível de emprego dos países desenvolvidos analisados, à exceção do Japão. Para o Brasil esta tendência não se mostra estatisticamente significativa, embora seja comprovada perda relativa de emprego.

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