LEVANTAMENTO FLORÍSTICO PRELIMINAR DA CAATINGA SUBLITORÂNEA NA PARAÍBA, NORDESTE DO BRASIL
Resumo
Os estudos florísticos realizados no Agreste, área de transição
entre os biomas Caatinga e Mata Atlântica, vêm sendo melhor discutidos
recentemente. Entretanto são necessários novos estudos que envolvam uma
maior amplitude das áreas limítrofes destes biomas, especialmente no que
se refere às Florestas Estacionais Deciduais de Terras Baixas. Nesta
concepção, o referente trabalho apresenta um levantamento florístico
preliminar realizado no Agreste Sublitorâneo, bem como aponta as
similaridades e diferenças entre esta formação e a Caatinga interiorana,
a Mata Atlântica litorânea e o Agreste da Borborema. Foram registradas
231 espécies de Angiospermas, sendo Fabaceae, com 46 espécies, e
Bignoniaceae, com 15 espécies, as famílias mais representativas na
região. A estrutura florística do Agreste Sublitorâneo se assemelha as
descritas em levantamentos realizados no Agreste da Borborema.
Entretanto, diversas espécies amplamente distribuídas na Caatinga, que
também ocorrem no Agreste da Borborema não ocorrem nas Florestas
Estacionais Deciduais de Terras Baixas da Paraíba, sugerindo que a
diferença de altitude entre a Depressão Sublitorânea e o Planalto da
Borborema pode atuar como barreira de isolamento, impedindo que estas
espécies se dispersem pela Caatinga Sublitorânea
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Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - pISSN 0100-7912 - eISSN 1983-8700 está licenciada sob Licença Creative Commons > > > > >