Caging, selfcaging, pirâmides e memes: melhorando a análise geopolítica com uma epistemologia anárquica?
Resumo
Os seres humanos, singular ou coletivamente, são ao mesmo tempo vítimas e protagonistas do processo contínuo de caging (encarceramento; mais relacionado ao iconográfico e ao poder) e de selfcaging (autoencarceramento; mais subjetivo e individual, relacionado com iconografias e movimento). A independência e dificuldade de controlar as ações de memes tem a função de circulação, e favorece a composição e decomposição de grupos humanos em sociedade, talvez constituindo o combustível primário para os mecanismos de “imaginação” que (trans)formam ilhas e derivas culturais. Essa dinâmica em desenvolvimento mostra-se e se cristaliza no espaço físico, que é o que os geógrafos mais atentamente observam. Isto é particularmente verdadeiro para geografia política, que também analisa as mesmas dinâmcias desde a perspectiva das pirâmides sócio-econômicas, como o Estado ou qualquer outra estrutura de poder formalmente declarada e/ou socialmente reconhecida – e talvez com alguma aspiração de contribuição subjetiva para o processo de resolução/manutenção de conflitos humanos.
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