O METROPOLITANO FUNCIONAL E AS IMPLICAÇÕES DO ESTATUTO DA METRÓPOLE
Resumo
O presente artigo é fruto da dissertação de mestrado acadêmico do
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual
de Maringá (UEM) e analisa o Estatuto da Metrópole sob o viés do atual
nível de integração – calculado com base num conjunto de variáveis do
Censo Demográfico do IBGE (2010) – entre os 25 municípios da Região
Metropolitana de Maringá (RMM) e a cidade polo, Maringá. O obje- tivo da
pesquisa foi realizar a sistematização dos dados sobre a questão
metropolitana, para demonstrar uma dissociação entre o avanço do
instrumento legal instituído e o perfil das Funções Públicas de
Interesse Comum (FPIC) entre os entes municipais dessa mesma
territorialidade. Para compor tal análise reflexiva, se fez uma
apresentação dos modelos de governança adotados pela gestão pública
dessa região até o momento que an- tecede esse novo marco regulatório -
promulgado em 12 de janeiro de 2015, por meio da Lei nº 13.089, bem como
toda a evolução dos marcos legais da política urbana e urbanística
nacional e estadual. E, por fim, contra- por o indicador de integração
intrametropolitana, cujos números revelam como ocorre em cada município o
fenômeno urbano-metropolitano, com vistas a discutir e analisar os
limites e desafios dos atuais instrumentos integrados de governabilidade
regional, que podem consubstanciar em subsídios para ações políticas
e/ou institucionais de elaboração e execução de planejamento regional de
gestão pública compartilhada.
Palavras-chave
Estatuto da Metrópole, Gestão Pública Compartilhada, Função
Pública de Interesse Comum, Nível de Integração, Região Metropolitana de
Maringá.
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.22456/1982-0003.83820
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