Questão Penitenciária: obstáculos epistemológicos e complexidade
Resumo
Caracterizada por esforços racionais, científicos e técnicos que se articulam e se confrontam com as realidades políticas, institucionais e práticas das sanções privativas de liberdade, é a dimensão de cognição da Questão Penitenciária o eixo deste artigo. Sob a hipótese de que existem obstáculos epistemológicos no enfrentamento dos paradoxos punitivos e prisionais, o texto os tensiona sob três aspectos: as permanências socioculturais; o desperdício das experiências; e a complexidade organizacional. Resultado de pesquisa de caráter teórico-reflexivo no campo da Sociologia das Prisões, o estudo enfatiza aspectos epistemológicos e metodológicos, na perspectiva de contribuir, em especial nas áreas das ciências humanas, sociais e sociais aplicadas, com a busca e consolidação de instrumentais cognitivos potentes diante de realidades complexas, tais como a Questão Penitenciária.
Palavras-chave
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution 3.0 .
R. Paranaense Desenv. Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, Curitiba, PR, Brasil, ISSN 2236-5567 (online) e ISSN 0556-6916 (impresso) - revista@ipardes.pr.gov.br
Indexada em:
Enviar artigo via e-mail