Narrar e pensar o outro, narrar e pensar a si
a escrita da História da África entre e etnocentrismo e a epistemologia das diferenças
Resumo
A discussão que ora se apresenta pretende analisar à escrita da História da África por meio de uma perspectiva marcada pelos pressupostos da longa duração. Com esse objetivo, recorremos inicialmente aos apontamentos de Anderson Oliva e Carlos Lopes. Em seguida, no desenvolvimento de nossa argumentação, recuperamos sucintamente algumas falas do teórico dos estudos pós-coloniais Achile Mbembe, que em seu texto, “As formas Africanas de Auto-Inscrição”, propõe matrizes epistemológicas diferentes da epistemologia ocidental. Para se pensar a dinâmica histórica, ofereceu diferentes aportes teóricos e uma compreensão mais complexa sobre a produção da história africana, colocando o foco para além de simples dicotomias, como sociedades africanas vitimizadas versus sociedades superiores, bem como para além do aspecto da raça e da diferença.
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