Princípios da organização e do emprego de forças especiais em escala mundial
Resumo
Muitos Estados soberanos, além da Organização do Tratado do
Atlântico Norte (OTAN) e da União Europeia (UE), contam com o serviço de
tropas militares especializadas para realização de operações que
demandam maiores velocidade, precisão e sigilo, seja no seu próprio
território ou além de suas fronteiras, caso sejam do seu interesse
político ou econômico, pois nem sempre a diplomacia consegue atingir os
objetivos institucionais de modo eficaz. Essas ações militares são
executadas pelos mais diversos tipos de forças especiais – cujos modi
operandi dependerão, basicamente, das doutrinas de emprego operacional
que as orientam – e visam, entre outros interesses, neutralizar uma
grande lista de ameaças, que vai desde movimentos insurgentes
domésticos, como no fim da União Soviética, até grupos terroristas
transnacionais, como visto desde a criação do Estado de Israel em 1948.
Com características táticas, estratégicas, humanas e materiais distintas
das operações militares convencionais, as operações especiais
conduzidas pelas Forças Armadas passam a figurar entre um dos problemas
mais sensíveis das relações internacionais contemporâneas. Compreender
implicações políticas e espaciais desse tema cresce em importância haja
vista ser factível verificar outras manifestações geopolíticas, como a
fragmentação do princípio clássico de soberania; e sua ligação com outro
fenômeno político, a guerra.
Palavras-chave
Forças armadas; Operações especiais; Relações internacionais; Soberania; Território.
Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5433/2447-1747.2018v27n2p9
Direitos autorais 2018 Antenor Alves Silva, Vinício Carrilho Martinez
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - NãoComercial 4.0 Internacional.
Geografia (Londrina)
ISSN: 0102-3888
E-ISSN: 2447-1747
E-mail: revista.geografia.uel@gmail.com