AS VIVÊNCIAS TRAVESTIS E TRANSEXUAIS NO ESPAÇO DOS TERREIROS DE CULTOS AFRO-BRASILEIROS E DE MATRIZ AFRICANA
Resumo
Gênero, sexualidade e religião são temáticas pouco discutidas
dentro da geografia, e que estão essencialmente ligadas aos estudos
marginais da ciência. Entretanto, com a atual expansão e manifestações
de diferentes expressões de gêneros, quanto manifestações de cunho
religioso no espaço, a ciência geográfica, aliada as ciências sociais,
acompanha a trajetória da sociedade nesta temporalidade, se tornando uma
ciência interdisciplinar e plural. Neste sentido, este artigo tem como
objetivo geral, relacionar o espaço do terreiro de cultos
afro-brasileiros e de matriz africana, como lugar de possibilidade de
vivência e expressões travestis e transexuais. Salienta-se que a
religiosidade afro em todas as suas formas de manifestação, é
periférica. A concepção de que o espaço sagrado do terreiro constitui
relações de expressões de gênero diferenciadas, aparece para a sociedade
como uma forma de romper a linha contínua de padrões heteronormativos.
Palavras-chave
Gênero; Religião; Geografia
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2015.29075
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