O LUGAR EM SUA MULTIDIMENSIONALIDADE
Resumo
doi: 10.12957/geouerj.2016.13988
Em sua concepção
clássica, o humanismo em geografia valoriza a existência em detrimento
ao mundo material. O lugar vivido, no entanto, pressupõe o material e a
imaterialidade; o concreto e o abstrato; o objetivo e o subjetivo. Como
negligenciar a materialidade e os eventos espaciais que nos saltam aos
olhos? Será que o mundo material que nos cerca, bem como as dinâmicas
pelas quais estamos envoltos, não influenciam nossa existência? Uma das
principais características do humanismo em geografia é sua natureza
holística, vislumbrando a totalidade a fim de não perder a riqueza do
todo. Não foi na brecha deixada pelo objetivismo exacerbado e pela
consequente negligência aos valores subjetivos dos indivíduos e grupos
sociais, atrelado aos paradigmas positivistas e neopositivistas, que o
humanismo em geografia emergiu? Na minha concepção, o resultado do
divórcio entre as dimensões objetivas e subjetivas da realidade, é a
construção de uma geografia que não comunga com os anseios de uma
ciência que nasceu com a ambição de descortinar o mundo em sua
totalidade e diversidade. Nesse texto, meu objetivo é propor um exemplo
de análise na linha intermediária, qual seja a integração cada vez maior
entre as dimensões subjetivas e objetivas da realidade: o espacial e o
existencial; o material e o imaterial etc.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/geouerj.2016.13988
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ISSN: 1415-7543 | E-ISSN: 1981-9021 | JournalDOI: http://dx.doi.org/10.12957/geouerj



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