MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS E ESPAÇOS TRANSFRONTEIRIÇOS NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DE MEDIDAS DE AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL

Fernando Gomes Braga, Dimitri Fazito de Almeida Rezende, Everton Emanuel Campos de Lima

Resumo


A segunda metade do século XX ­ ficou marcada por um aumento e diversi­ficação dos fluxos migratórios internacionais, como resultado das oportunidades de mobilidade social abertas para algumas comunidades nos países em desenvolvimento. O aumento das trocas populacionais entre países da América Latina registrado nas últimas décadas colocou o Brasil na posição de polo de atração regional, especialmente para os países de fronteira (em especial na última década). O objetivo deste trabalho é contribuir para a interpretação deste novo papel ocupado pelo Brasil na rede migratória da América do Sul, a partir da aplicação de indicadores de autocorrelação espacial às taxas de migração das microrregiões geográficas. Os centros identi­ficados pelo modelo aparentemente sustentam um agrupamento espacial de comunidades que podem ser entendidas como “comunidades transfronteiriças”, cuja identi­ficação permite refletir a respeito do alcance espacial da migração internacional no Brasil. A análise empreendida aqui também lança luz sobre o processo de difusão das comunidades transfronteiriças, a partir do acompanhamento da evolução dos aglomerados espaciais dos fluxos de migrações internacionais de 1980 a 2000.


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DOI: https://doi.org/10.5418/RA2014.1013.0003

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