UTOPIA, CRISTIANISMO E CIÊNCIA DA NATUREZA NA NOVA ATLÂNTIDA DE FRANCIS BACON
Resumo
Trata, o presente artigo, de problematizar a filosofia baconiana,
enfatizando a questão da concepção de uma nova visão acerca da relação
técnica-ciência (filosofia natural). Para tanto, tomamos por
prerrogativa analisar a obra Nova Atlântida, publicada em 1627,
um ano após a morte de seu autor, Francis Bacon. Concluímos que a
trindade, formada pelos diálogos entre ciência, técnica e religião,
discorridos na obra do autor, o levam à defesa do domínio da natureza
pela junção ciência-técnica orientada pelo cristianismo como forma de
redenção da humanidade após o flagelo da Queda. A nova posse da
natureza, após a Queda, se daria, portanto, para o filósofo, pelo poder
que o homem conseguiria após a criação desta nova trindade.
Texto completo:
PDFRevista Formação (Online). ISSN: 1517-543X. E-ISSN: 2178-7298
INDEXAÇÕES E BASES BIBLIOGRÁFICAS







