A gestão dos bens imóveis da União sob o comando do Exército e a dinâmica espacial em Recife e Olinda
Resumo
Nos anos 1980, para diminuir os gastos públicos, o patrimônio
imobiliário público surgiu como excelente potencial de negócios. Isso
induziu à análise da gestão desse patrimônio, considerando que suas
características influenciam na configuração espacial das cidades, uma
vez que a retenção de uma parte desse patrimônio e a exoneração da outra
têm conseqüências na dinâmica espacial urbana. Verificando tal
hipótese, utilizaram-se recortes (i) institucional, analisando-se a
gestão dos imóveis do Exército, (ii) temporal, considerando-se dois
períodos: o primeiro, entre as décadas de 1900 e de 1960, quando da
criação e expansão da instituição, e o segundo, a partir da década de
1970, início do processo de degradação de parte desse patrimônio e (iii)
espacial, focando-se as cidades do Recife e de Olinda, em virtude dos
expressivos processos de inércia e dinâmica espacial instalados.
Palavras-chave
patrimônio imobiliário público; gestão; configuração espacial; inércia espacial; dinâmica espacial.
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PDFDOI: https://doi.org/10.1590/8731
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