PAISAGENS RURAIS CULTURAIS: OS NOVOS ESPAÇOS DA RESILIÊNCIA
Resumo
DOI: http://dx.doi.org/10.12957/geouerj.2014.12729
Vivemos
em uma época em que a paisagem está em todos os lugares, proposta à
atenção de todos, à participação coletiva, no centro de um intenso
debate disciplinar e político, em virtude do qual confrontamo-nos seja
em âmbito teórico que operativo. Em particular, a partir da bem
conhecida redescoberta paisagística, perfilada nas últimas décadas do
século passado, colocando em evidência a valia polissêmica da categoria
conceitual da paisagem, cuja “ambiguidade” semântica é reconduzível
essencialmente à sua condição objetiva e subjetiva. Portanto, os novos
endereços de pesquisa, assim como as novas “tendências” projetuais,
mostram uma crescente sensibilidade no que diz respeito à paisagem, com a
finalidade de definir programas de intervenção no território sempre
mais orientados à consideração e valorização “holística” dos mesmos.
Neste contexto, esta contribuição entende realçar a categoria “cultural”
das paisagens rurais e individualizar medidas sustentáveis voltadas à
reconfiguração das relações entre espaços urbanos e rurais. O objetivo
consiste em propor atenção precípua nas paisagens agrárias, colocando em
evidência as políticas e as “opções” projetuais endereçadas a estimular
novas formas de desenvolvimento rural, a partir das quais propor uma
regeneração dos espaços da agricultura, privilegiando o paradigma da
multifuncionalidade e da integração.
Palavras-chave
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