'Longe de Chanel ou Pitanguy Existem Corpos Desejados Aqui': Diálogos Queer Sobre os Corpos (Tra)Vestidos de Desejos nas Prisões
Resumo
Apresentar a perspectiva Queer é agir de maneira provocativa e
desafiante, ainda mais quando nós, agentes atuantes em ambiente penal e
profissionais da psicologia, somos atravessados pela sua força impetuosa
e sagaz. Os corpos travestidos de sujeitos localizados no sistema
prisional e estigmatizados como corpos perversos ou obscenos por outros
encarcerados são julgados pelos prazeres sentido na carne. As travestis
no sistema prisional emergem enquanto corpos já julgados e passíveis ao
castigo da lei. Contudo, reinauguram novas formas de existir em um
contexto diferente, regido pela instituição prisional possibilitando
outras formas de sentir, pensar, desejar, agir e viver. Apresentamos
aqui, de modo crítico, as conversações propostas pela perspectiva Queer
descritas em diversas fontes bibliográficas oportunizando novos
questionamentos e debates sobre o olhar pela/da diferença.
Palavras-chave
Psicologia; Travestis; Sistema Prisional.
Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5212/Rlagg.v.8.i1.0020
Revista Latino-americana de Geografia e Gênero - UEPG
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