Trajetória e a participação dos complexos convectivos de mesoescala nas chuvas de outubro: estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2019.147975Palavras-chave:
chuvas frontais, sistemas atmosféricos, transição climática.Resumo
A cidade de Campo Mourão PR, localizada nas proximidades do trópico de Capricórnio, é influenciada pela alternância de massas de ares de baixa e de alta pressão atmosférica. Os contrastes na pressão e nos sistemas atmosféricos são mais evidentes na primavera, estação que compreende os meses de transição do inverno para o verão, como é o caso do mês de outubro. Esse mês marca a volta de episódios de chuvas convectivas, características do verão, embora ainda prevaleça a atuação dos sistemas frontais. O mês de outubro também é marcado por episódios tempestuosos devido à alternância da participação das massas de ares de baixa e de alta pressão, das Frontogêneses, das manifestações dos Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM) e das Correntes de Jatos de Baixo Nível (JBN). Para essa região, a pluviosidade interanual é irregular, porém, em outubro de 2017 registraram-se 396,6mm, em Campo Mourão. Para investigar a gêneses desse elevado volume, estudou-se a participação das massas de ares, dos sistemas frontais, dos CCM e também a participação da Correntes de Jatos de Baixo Nível. Verificou-se que as chuvas, consequências da atuação dos CCM, foram próximas a 30%, e as interações entre a umidade trazida pelo JBN, a evolução das ciclogêneses, a expansão e atuação da massa Tropical continental dinamizam os temporais.
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