Michel Rochefort e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na década de 1960 / Michel Rochefort and the Brazilian Institute of Geography and Statitics (IBGE) in the 1960s

Paulo Roberto de Albuquerque Bomfim

Resumo


O geógrafo francês Michel Rochefort (1927-2015) construir sua trajetória como importante nome do planejamento em seu país. Prova disso é sua longa participação no Comissariat Général du Plan[Escritório Geral de Planejamento], órgão do governo da França, cujos objetivos em muito se assemelhavam aos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, instituição que será um dos pontos nodais de uma relação de Rochefort estabelecida com o Brasil ao longo de cinco décadas. Desse contato do autor com o Brasil, se analisará tão-somente a década de 1960, quando o IBGE, municiado das metodologias propostas por Rochefort e por François Perroux, elaborou importantes políticas de subsídios ao planejamento. A despeito das limitações teóricas contidas nos trabalhos do IBGE da década de 1960, as contribuições do Instituto revelaram-se de grande importância para as políticas territoriais ao menos nas duas décadas subsequentes. E Michel Rochefort certamente exemplifica, por meio de sua obra, a inconteste contribuição da geografia francesa para a geografia brasileira nos anos marcados pelo desenvolvimentismo e pelo planejamento como ideia-força.

Palavras-chave


História do Pensamento Geográfico; IBGE; Michel Rochefort; Planejamento; Regionalização no Brasil

Texto completo:

PDF




Revista Sociedade & Natureza. ISSN:1982-4513

As submissões são recebidas em regime de fluxo contínuo. Informações sobre o modo de submissão e da revista na seção SOBRE.

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

Indexado em: