A FUNCIONALIDADE DO ESTADO NO PROCESSO DE SUBSUNÇÃO DO TRABALHO CAMPONÊS AO CAPITAL: REFLEXÕES TEÓRICAS
Resumo
O presente artigo compreende um conjunto de reflexões teóricas
que procura analisar a funcionalidade mediadora do Estado para o capital
nas suas ações e intervenções no processo de formação territorial dos
movimentos sociais no campo (com foco no MST – Assentamento Amaralina em
Vitória da Conquista – Ba), e as possibilidades de subsunção do
trabalho camponês a partir de tal mediação. Constrói a análise buscando
compreender a natureza das ações e intervenções do Estado no processo de
espacialização e territorialização do assentamento, identificando as
formas de mediação do Estado para a subsunção do trabalho camponês ao
capital; bem como a relação que a reestruturação produtiva do capital e
as metamorfoses no mundo do trabalho estabelecem com o contexto escalar
do vaivém do capital em que se situa contemporaneamente o trabalho
camponês (e os sujeitos sociais do assentamento em análise). A
perspectiva da análise se coloca a partir da clareza que se tem
consoante às formas de sociometabolismo do capital no campo
contemporaneamente, que afirmam a lógica destrutiva do agronegócio tendo
o Estado burguês no contexto como grande aliado dos capitalistas do
complexo agro-químico-alimentar, na marcha da subsunção sutil do
trabalho camponês ao capital e na alienação do território ao valor de
troca.
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PDFISSN: 1982-3878




