O Governo Dilma: da euforia ao desencanto
Resumo
Quando Dilma assumiu a presidência, o Brasil apresentava indicadores macroeconômicos satisfatórios, apesar dos impactos da crise de 2008 e da paulatina recuperação internacional. Ao final de seu mandato, contudo, a economia enfrentava inflação acima do centro da meta, baixo ritmo de crescimento, fragilização dos indicadores fiscais e desequilíbrio externo. Sem desconsiderar ou superestimar o peso de fatores externos, o presente artigo defende que equívocos na condução das políticas econômicas foram responsáveis por esse resultado. O esgotamento do modelo de crescimento do produto, somado a uma flexibilização malsucedida do regime de metas de inflação, culminou com a deterioração da confiança na economia. Em um ambiente de incertezas, os investimentos privados não reagiram como o esperado e o descompasso entre oferta e demanda surtiu efeitos negativos.
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R. Paranaense Desenv. Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, Curitiba, PR, Brasil, ISSN 2236-5567 (online) e ISSN 0556-6916 (impresso) - revista@ipardes.pr.gov.br
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