R-existências, territorialidades e identidades na Amazônia
Resumo
O modelo que orientou o processo de ocupação eapropriação da
Amazônia nas últimas décadas esteve pautadona crença na modernização
como a única força capaz de“desenvolver” a região, não importando o seu
custo social,cultural e político. Esse projeto concebia as
populaçõeshistoricamente territorializadas na região e seus modos de
vidacomo “tradicionais” e como obstáculos ao “desenvolvimento”.Essa
ideologia pautada numa espécie de “fundamentalismo doprogresso”
justificou um conjunto de práticas e representaçõesmarcadas pela
violência e pelo colonialismo que serviam e aindaservem para justificar a
subalternização dessas populações. Emmeio a esse processo, emergem no
final dos anos 80 diversosmovimentos sociais que lutam pela afirmação
dos direitosdessas populações. Essas lutas estão ancoradas na
afirmaçãodas territorialidades e identidades territoriais como elemento
der-existência a esse projeto modernização autoritário e
excludente.Tais lutas apontam para uma politização e valorização da
própriacultura e de modos de vida “tradicionais” na constituição de
novossujeitos políticos.
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