Novos Agentes no Movimento Ecológico na Agricultura Brasileira

Kauê Pessoa, Alfio Brandenburg

Resumo


O artigo busca discutir a formação do subcampo ecológico na agricultura brasileira. A análise indica que este subcampo ecológico surgiu como forma de confrontar a hegemonia do modelo agrícola e alimentar global, construído ao longo do tempo com desenvolvimento científico e tecnológico, através dos pacotes tecnológicos, e que está orientado pelos interesses políticos e econômicos de determinados agentes, o que fomenta uma agricultura socialmente excludente e ambientalmente insustentável, conduzindo à insegurança alimentar. Retoma-se, aqui, o conceito de campo da teoria sociológica contemporânea para analisar os confrontos estabelecidos entre os agentes políticos que representam o modelo ecológico e, por outro lado, o modelo agroindustrial. Procura-se destacar o direcionamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) para o subcampo ecológico, entendendo que este movimento representa um importante agente político. Conclui-se que a agricultura ecológica é uma estratégia de fomento à segurança e soberania alimentar.


Palavras-chave


Agricultura alternativa. Movimento agroecológico. Racionalidade ambiental.

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R. Paranaense Desenv. Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, Curitiba, PR, Brasil, ISSN 2236-5567 (online) e ISSN 0556-6916 (impresso) - revista@ipardes.pr.gov.br

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