REFLEXÕES SOBRE A CONDIÇÃO PERIFÉRICO-ESTRATÉGICA DA FRONTEIRA AMAPAENSE
Resumo
O artigo trata da condição periférico-estratégica do estado do
Amapá e sua inserção no Planalto das Guianas, relembrando as etapas do
processo de integração nacional da Amazônia a partir da década de 1970,
sob os discursos de “integrar para não entregar”. Nas décadas
subseqüentes, vários fatores começaram a mudar a condição de periferia
do Estado: a Instalação do Complexo Industrial do Jari, no sul do Amapá;
a construção da rodovia BR-156 (de 1970 a 1980), ligando Oiapoque até o
Laranjal do Jari; a mudança de comportamento entre vizinhos
internacionais, principalmente representado pelo Acordo-Quadro entre
Brasil e França (1995) e a previsão da entrega da Ponte Fronteiriça
construída entre a Guiana e o Brasil. Por fim o artigo aponta
indicativos do aumento da conectividade externa do estado do Amapá: o
aumento do comércio atacadista; a instalação da Área de Livre Comércio
de Macapá e Santana (1990) – uma das sete Áreas de Livre Comércio
instaladas na Região Amazônica – e a criação da Zona Franca Verde 2008,
localizada no município de Santana.
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VISUALIZAR ARQUIVO PDFDOI: https://doi.org/10.22456/1982-0003.24461
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