ESPAÇO E DOENÇA: MUDANÇAS ANTRÓPICAS E A HANTAVIROSE

Janduhy Pereira dos Santos, Valdir Adilson Steinke, Stefan Vilges de Oliveira, Marco Túlio Antônio García-Zapata

Resumo


O contexto histórico da Geografia demonstra a existência de uma relação entre o espaço e a Epidemiologia, pois as primeiras observações nas ocorrências e também na distribuição das doenças já levavam em conta as características geográficas do local de ocorrência e a possível existência de algum tipo de correlação. Assim, faz-se importante uma breve retrospectiva da relação entre a ciência geográfica e a saúde, bem como uma análise teórica da paisagem e a sua importância para a Epidemiologia das doenças infecciosas. Através do estudo da teoria dos focos naturais e antropúrgicos do parasitologista Eugene N. Pavlovsky (1884-1965), é possível averiguar novas perspectivas para a compreensão da espacialidade da Hantavirose. A importância do entendimento da organização do espaço geográfico na gênese e distribuição das doenças contagiosas possibilita a oferta de subsídios para uma melhor gestão nos programas de vigilância epidemiológica e de saúde ambiental para o controle das zoonoses e, em especial, da Hantavirose. 


Palavras-chave


Geografia da Saúde; Focos antropúrgicos; Hantavirose.

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