Novas governanças para as áreas metropolitanas. O panorama internacional e as perspectivas para o caso brasileiro
Resumo
Neste artigo discutimos os arranjos institucionais que norteiam a
organização, a gestão e o financiamento das regiões metropolitanas no
Brasil. Argumentamos que não existe um modelo único, e que a própria
trajetória institucional das áreas metropolitanas se insere numa
dinâmica socioeconômica e política mais ampla. Desenvolvemos este
argumento em três seções. Na primeira seção apresentamos um balanço do
debate internacional, que privilegia a pactuação entre atores e escalas
territoriais, o que transcende qualquer engenharia institucional. Na
segunda, discutimos o caleidoscópio de arranjos institucionais
existentes nas regiões metropolitanas brasileiras. Enfatizamos que esta
pluralidade de arranjos não pode ser dissociada do processo de
reestruturação de escalas, e de negociação de conflitos entre os atores
que influem na produção coletiva do espaço metropolitano brasileiro. Na
ultima seção, levantamos algumas hipóteses para serem exploradas nas
pesquisas que tratam do tema da governança metropolitana no Brasil.
Palavras-chave
governança metropolitana; arranjos institucionais; reestruturação de escalas territoriais de poder
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.1590/5941
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