HÁ QUE SE LER A PAISAGEM: A CONTRIBUIÇÃO DA GEOGRAFIA PARA CONSTRUÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA CULTURAL
Resumo
A significância cultural assumiu um papel central nas políticas
de conservação patrimonial a partir da década de 1990. Diversas
metodologias têm sido elaboradas para construir significâncias que
expressem de forma clara, objetiva e coerente os valores orientadores
das ações desenvolvidas em determinados patrimônios. Contudo, para as
novas categorias patrimoniais, como a paisagem cultural, ainda há uma
carência de caminhos para construir significâncias que orientem os
gestores do patrimônio. Por ser uma categoria complexa, que integra
diversos elementos naturais, culturais e imateriais em um só, a
categoria apresenta algumas especificidades que exigem outras formas de
atribuição de valor. Neste sentido, este artigo apresenta como a
construção da significância cultural pode se utilizar da tradição
geográfica de ler as paisagens, visando contribuir para a conservação
integrada das novas categorias patrimoniais, sobretudo a paisagem
cultural.
Palavras-chave
Paisagem Cultural, Significância Cultural, Conservação Patrimonial
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