GEOGRAFIA ECONÔMICA E O ESTUDO DA INDÚSTRIA E DA INOVAÇÃO NA ATUALIDADE
Resumo
Este artigo objetiva discutir o estudo da indústria na geografia
econômica contemporânea. Baseia-se em levantamento, seleção e revisão de
contribuições estrangeiras reconhecidas no Brasil. Após 1970, com a
intensificação da globalização e a Terceira Revolução Industrial surgem
perspectivas e temas que nutrem novos debates teórico-metodológicos na
geografia: introdução de técnicas de produção flexível; inovação
tecnológica; e novos espaços econômicos, áreas espacialmente delimitadas
ou aglomerações produtivas. Discute além de abordagens gerais,
desdobramentos da inovação e da tecnologia no espaço geográfico (André
Fischer); os sistemas territoriais inovadores/tecnopólos –
classificação, definição e elementos de inovação localizada em um estudo
regional (Georges Benko); e tipos de Distritos industriais – DIs como
sticky places (Ann Markusen). Portanto, os estudos da indústria
consideraram os meios inovadores e os DIs em economias regionais, no
período que novos paradigmas reformulam e definem temas, conceitos e
metodologias para explicar a realidade geográfica.