A dinâmica do clima do Rio Grande do Sul: indução empírica e conhecimento científico
Resumo
Por sua localização em zona de transição, o clima do Rio Grande
do Sul refl ete a participação de Sistemas Atmosféricos Extratropicais
(massas e frentes polares) e de Intertropicais (massas tropicais e
Correntes Perturbadas), embora os primeiros exerçam o controle dos tipos
de tempo em 90% dos dias do ano, proporcionando também a distribuição
mensal e anual das chuvas. Os fatores dinâmicos determinam a gênese do
clima e controlam a defi nição e a sucessão dos tipos de tempo e os
fatores geográfi cos regionais (altitude, relevo, continentalidade e
vegetação) são responsáveis apenas por variações dos valores dos
elementos climáticos. Quinze principais tipos de tempo foram identifi
cados e reunidos em três famílias, de acordo com sua gênese: Tempos
Anticiclonais Polares (6), Tempos associados a Sistemas Intertropicais
(3) e Tempos associados às Correntes Perturbadas (6). A sucessão
habitual dos tipos de tempo se faz através de ciclos com quatro fases
bem características e de duração variável. Por isso, a percepção do
tempo pelo homem rural do Rio Grande do Sul, expressa através de
ditados/observações/sinais da natureza presentes no seu dia-a-dia, no
geral tem sustentação científi ca, pois a maioria das observações
explica-se pelo comportamento habitual da circulação atmosférica
regional.
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