REFLEXÃO INTRODUTÓRIA DA LUTA CAMPESINA NO BRASIL PELA COMISSÃO PASTORAL DA TERRA: NO PERÍODO 1985-2014

Willian Milhorança Perícolo, Jederson Henrique Pedroso Martins

Resumo


Desde tempos distantes podem ser notado conflitos diversos no campo brasileiro, envolvendo o agronegócio latifundiário, os camponeses, os indígenas, entre outros sujeitos. Um tema da contemporaneidade, numa situação de luta de classes. Está em jogo, de um lado, a busca pela expansão do capital no campo com o agronegócio e, de outro, o desejo pela reforma agrária para as populações de baixa renda, sendo os camponeses. Surge então, uma importante entidade nesse cenário, a Comissão Pastoral da Terra, com o intuito de contrariar os ensejos de dominação da propriedade capitalista, colocando o ser humano como alvo de maior importância, visando à liberdade e dignidade do homem ao acesso a uma terra livre. O presente artigo visa refletir o cenário conflituoso no campo brasileiro a partir de referenciais teóricos assim como apresentar os dados sistematizados pela Comissão Pastoral da Terra em seus cadernos publicados, sobretudo a edição mais recente. Os resultados vão desde a heterogeneidade na distribuição regional brasileiro dos conflitos no campo, passando por casos de violência com mortes, pelo qual as regiões Norte e Nordeste somam o maior montante de números de conflitos. Nos dias atuais, a terra brasileira é tratada como mercadoria, com o fim de gerar capital e lucros crescentes. O governo brasileiro em suas diversas épocas não alcançou a solução da problemática evidenciada no setor, de modo a permanecer um número considerável de pessoas à margem de uma condição adequada de sobrevivência. 


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DOI: https://doi.org/10.30612/el.v6i12.5199

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