BIOGEOGRAFIA DOS COMPLEXOS RUPESTRES DE ALTITUDE EM QUARTZITO NO SUL DE MINAS GERAIS
Resumo
O presente artigo tem por objetivo discutir aspectos
biogeográficos e geoecológicos dos complexos rupestres de altitude em
quartzito na porção meridional do estado de Minas Gerais. Tais
associações ocupam área de aproximadamente 285 km2 e mantém ocorrência
atrelada às estruturas quartzíticas que constituem importantes
superfícies estruturais regionais. A utilização do termo complexo se faz
oportuna em função das variações fisionômicas dadas pela espessura do
solo e sua capacidade de retenção hídrica, englobando tanto os chamados
campos rupestres como os campos de altitude, os primeiros com ocorrência
vinculada aos ambientes litólicos e os segundos ao substrato formado
por solos rasos e distróficos. Os resultados obtidos revelam fatores
litoestruturais, geomorfológicos, pedológicos, climáticos e antrópicos
atuando conjuntamente na ocorrência das fisionomias vegetais em questão,
consubstanciando geoambientes bastante singulares que aportam uma das
vegetações mais sui generis da flora brasileira
Texto completo:
PDF
Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - pISSN 0100-7912 - eISSN 1983-8700 está licenciada sob Licença Creative Commons > > > > >