O IMPÉRIO DA REPRESENTAÇÃO: A VIRADA CULTURAL E A GEOGRAFIA
Resumo
Visamos, neste artigo, demonstrar como a ascensão da
pós-modernidade e da chamada virada cultural mudaram muitos aspectos
teóricos das ciências humanas, em um nítido movimento de afastamento de
algumas premissas do marxismo, provocando transformações importantes na
geografia cultural. Veremos que se reafirma a perspectiva de que a
cultura é algo móvel e indefinível em detrimento de visões que
encontravam essências imutáveis para cultura, que serviam muitas vezes
com instrumento de dominação social. Para isso, comparamos o pensamento
de Harvey e Jameson sobre a pós-modernidade, bem como algumas
elaborações de Duncan e Mitchell sobre a nova geografia cultural.
Finalmente, oferecemos algumas críticas aos pontos estabelecidos no
debate incorporado pela nova geografia cultural.
Palavras-chave
virada cultural; nova geografia cultural; pós-modernismo; cultura; ontologia
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2016.31750
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution 3.0 .
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Rede Sirius
© Periódico Espaço e Cultura
Rua São Francisco Xavier, 524, bloco B, sala 4.007, 4° andar, CEP 20550-013, Rio de Janeiro-RJ, Brasil
Telefone: (21) 2334-0343
E-mail: espacoecultura@gmail.com