Proposta para otimização da experiência do visitante ao recanto cachoeira da saudade por meio de uma trilha interpretativa

Wesley Neto Lima, Bruno de Souza Lima

Resumo


O atrativo Recanto Cachoeira da Saudade dispõe um ambiente natural singular, o qual apresenta cenários preocupantes de exploração enquanto atividade turística. A cachoeira, enquanto ambiente natural frágil, necessita de medidas que auxiliem na manutenção do atrativo, na tentativa de oferecer uma experiência de maior qualidade ao visitante. Esta pesquisa buscou otimizar a experiência da visitação ao Recanto Cachoeira da Saudade, bem como verificar as condições ambientais do atrativo propondo a implantação de uma trilha ecológica interpretativa no recanto, de maneira que, através da trilha, seja possível ter a observação da fauna e flora e contemplação da paisagem. Para a concretização de tal proposta, além do levantamento bibliográfico, foram realizados trabalhos de campo visando o mapeamento da referida área, procedimento formalizado por meio da coleta de pontos de GPS e registros fotográficos, os quais possibilitaram posteriormente a elaboração dos mapas síntese que fundamentam a proposta da trilha. Espera-se que o estudo realizado possa servir como modelo a ser efetivamente colocado em prática, auxiliando o proprietário do Recanto Cachoeira da Saudade frente às possibilidades de planejamento e gestão da atividade turística em sua propriedade

Palavras-chave


Educação Ambiental. Interpretação Ambiental. Atividades ecoturisticas.

Texto completo:

PDF

Referências


ANDRADE, J. V. de. Turismo: Fundamentos e Dimensões. São Paulo: Ática, 1992.

BARRETTO, M. Planejamento e organização em turismo.Ed. Papiros Campinas: 1991.

BARRETTO, M. Manual de iniciação ao estudo do turismo. Papirus Editora, 2003.

BRASIL. Ecoturismo: orientações básicas. 2a. ed. Brasília: Ministério do Turismo, 2010.

FARIA, D. S. CARNEIRO, K. S; Sustentabilidade ecológica no turismo. Brasília: ed. UnB, 2001.

COOPER, C. P. et al. Turismo: princípios e prática. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

CORIOLANO, L. N. M. T. Do local ao global: O Turismo Litorâneo Cearense. Campinas, SP: Papirus, 2007.

EICHENBERG, F.; SILVA, C. Turismo de Natureza: a relação homem/natureza e os seus desdobramentos a partir dessa categoria de turismo. IN: Anjos, F., Angeli, N., & Limberger, P. (Orgs.). Turismo e hospitalidade no Brasil. Itajaí: Editora da UNIVALI, 2013.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo. 2010. Disponível em: http://cod.ibge.gov.br/AM0. Acessado em: 30 de maio de 2017.

LUCHIARI, M. Turismo e patrimônio natural no uso do território. IN: Luchiari, M. &Bruhns, H. (Orgs.). Patrimônio, Natureza e Cultura. Campinas: Editora Papirus, 2007.

LUKACS, J. Uma nova república: história dos Estados Unidos no século XX. Rio de Janeiro; Jorge Zahar Ed., 2006.

MCKERCHER, B. Turismo de natureza: planejamento e sustentabilidade. Contexto, 2002.

MILL, R. C & MORRISON, A. M. The Tourism System:an introductory tex.2ed, Englewood, 1992.

NEIMAN, Z; RABINOVICI. O cerrado como instrumento para educação ambiental em atividades de ecoturismo. In: NEIMAN, Zysman (Org). Meio ambiente, educação ambiental e ecoturismo. São Paulo: Manole, 2002.

OMT. Turismo internacional: uma perspectiva global. 2. ed. São Paulo: Bookman, 2003.

QUEIROZ, Helder L. A reserva de desenvolvimento sustentável Mamirauá. Estudos avançados, v. 19, n. 54, p. 183-203, 2005.

RUSCHMANN, D. Turismo e planejamento sustentável a proteção do meio ambiente. 13.ed. Campinas: Papirus, 2005.

SATO, M. Educação ambiental. São Carlos: Rima, 2004.

SILVA, F. R. de O. Transportes Turísticos na Amazônia: problemas e soluções dos principais pontos de acesso para a região. Aveiro, Portugal; Universidade DEGEI, 2008.

SWARBROOKE, J; HORNER, S. O comportamento do consumidor no turismo. São Paulo: Aleph, 2002.

TORRES, De L. El turismo: fenómeno social. México: Fundo de Cultura Económica, 1992.

TRIGO, L. G. G. Turismo básico. 6. ed. São Paulo: Senac, 2002.

YOUELL, R. Turismo: uma introdução. São Paulo: Contexto: 2002.




Licença Creative Commons
Este obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil.