Geografias da mobilidade acadêmica internacional brasileira (ou Por que a internacionalização da educação superior é um problema geográfico?)
Resumo
Com a crise e encerramento do Programa Ciência sem Fronteiras, há um esvaziamento das políticas de internacionalização da ciência brasileira. Neste artigo, realiza-se uma análise do programa e como ele se insere nas transformações sofridas nas últimas décadas pelo sistema público de educação superior no Brasil. Além disso, busca saber como o investimento em internacionalização se espacializa e como ele atua produzindo território. Os resultados demonstram que há alta concentração espacial de investimentos, denunciando uma macrocefalia científica que acompanha o processo desigual da produção de território pela globalização. Finalmente, atenta para a importância de se gerar outros modelos de internacionalização que atuam articuladamente e promovendo acesso ao conhecimento com justiça espacial.
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