MAPEANDO “LONDRINAS”: IMAGINÁRIO E EXPERIÊNCIA URBANA1
Resumo
Sob a abstração da cidade, existem infinitas cidades distintas.
São as cidades vividas no mundo imediato (experiencial) e mediato
(imaginário). Desta maneira, cada pessoa tem sua própria cidade, que é
um fragmento da cidade objetiva, configurando-se, enquanto cidade
subjetiva, no seu espaço existencial. Mas longe de serem infinitas
possibilidades que nada têm a ver uma com a outra, estas “cidades
invisíveis”, imaginárias, possuem elos claros que ligam existência e
imaginário, indivíduo e coletivo. Uma das formas de acessar este elo é a
“busca das coisas mesmas”, procurando o sentido anterior da experiência
urbana, ou seja, a forma como a cidade aparece na experiência vivida.
Este caminho envolve uma postura fenomenológica de pesquisa de campo,
através de encontros e de uma prática de andarilho. Admite-se a fluidez
sujeito-objeto, estando na subjetividade da escolha do caminho e do
percurso elementos fundamentais no desenrolar da pesquisa e no desvelar
do objeto. Neste sentido, através da arqueologia fenomenológica
empreendida numa pesquisa qualitativa, buscamos as “Londrinas” vividas
por meio de sua descrição, no sentido fenomenológico, como um
cartógrafo-geógrafo que procura indícios para desenhar os contornos,
cores, profundidade e volume destas cidades imaginárias. O resultado são
fragmentos holográficos da cidade que descrevem a existência e a
experiência urbana.
Palavras-chave: Experiência urbana. Imaginário da cidade. Arqueologia fenomenológica. Trabalho de campo
Palavras-chave: Experiência urbana. Imaginário da cidade. Arqueologia fenomenológica. Trabalho de campo
Texto completo:
PDF
Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - pISSN 0100-7912 - eISSN 1983-8700 está licenciada sob Licença Creative Commons > > > > >