MOBILIDADE SOCIAL E QUESTÃO TERRITORIAL EM MARINGÁ – PR: O CASO DOS MORADORES DO BAIRRO SANTA FELICIDADE
Resumo
Pretendemos, por meio deste trabalho, contribuir na discussão da
mobilidade social e da questão territorial, especificamente dos
moradores do Conjunto Residencial Santa Felicidade. Para tanto,
propusemo-nos a analisar a trajetória desses maringaenses, desde sua
saída de áreas irregulares da periferia urbana da cidade, no final dos
anos 1970, sua transferência para um distante bairro da zona sul,
conhecido na época também como Profilurb, até a atualidade, quando, na
ótica da elite local, se transformaram em um problema para o
desenvolvimento daquela região. Nesse tempo, através de luta árdua, seus
moradores construíram suas casas e consolidaram seus vínculos de
vizinhança e amizade em condições adversas. O poder público municipal
está implantando uma proposta de intervenção urbana, através do Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC), em Maringá. Esse projeto prevê para
o Bairro Santa Felicidade, a transferência de 129 famílias para
outros lugares, o que corresponde a liberação de 82 terrenos –
atualmente o bairro tem 294 residências e 333 famílias. Em meio à
complexidade das condições de mobilidade e da imobilidade, valorizamos
como fonte de reflexão as pesquisas efetuadas por Caniato, em 1986 e
pelo Observatório das Metrópoles –Núcleo de Maringá, em fevereiro de
2008.
Palavras-chave
Mobilidade social; Território urbano; ZEIS; Santa Felicidade
DOI: http://dx.doi.org/10.5380/geografar.v5i1.17785
Revista Geografar ISSN: 1981-089X



